12×09 | First Blood

Bem vinda ao mundo dos episódios semanais. É a primeira vez nessa empresa vital que eu estou acompanhando SPN em real time. Ou SEJE, alcancei os fãs. Uhu.

É muito interessante a sensação que tenho em saber exatamente a mesma coisa que todo mundo, sem spoilers, sem aquela diquinha daora que me diz “Mais pra frente vai melhorar ou pule aquele episódio que é ruim”.

Durante os meses de maratona de uma certa maneira eu estava em um porto seguro e seu sempre recorria as amiga do Supernatural is Life para me orientar sobre os capítulos e temporadas, aliás muito obrigado Vicki por me “aturar”.

Agora estamos todas no mesmo barco e com certeza cada uma remando de um lado. Mas isso não impede de curtir a série. Pelo que percebi os episódios de SPN são uma verdadeira montanha russa. Desde que comecei a catalogar este humilde site, percebi que a quantidade de diretores e roteiristas é enorme e é natural que exista essa variações nas histórias. Mas bem, sem mais delongas e sem uma bola de cristal com diquinhas do que será essa temporada, vamos ao meu modesto mas feito de coração review do episódio da semana. É claro, com spoilers

O trailer prometia mais do que cumpriu. A Mary Wincheters para mim ainda continua sendo o maior erro da temporada. Aliás, o maior erro da série de todos os tempos, consegue ser mais chata que o Metatron. Já previ alguém fazendo o bico.

Desde o começo achei a personagem deslocada e fora do contexto, ainda acho que como lembrança ela seria muito mais interessante. Aliás, é por causa de Mary que a série existe, e como eu disse nos reviews “curtos” anteriores, ela fez justamente o que uma mãe que ama os filhos nunca faria. Está certo que temos uma história sobrenatural aí, que ela não envelheceu e que ficou fora do mundo por mais de 20 anos. Mas imagine isso na vida normal. Digamos que alguém fique em coma por um longo tempo e de repente desperte, esta pessoa vai ter que amar os filhos do mesmo modo e ainda com o agravante de ter envelhecido. Basta procurar na internet mães que entram em coma quando os filhos são bebezinhos e acordam anos depois sem mesmo tê-los visto nascer e o amor não diminui por causa disso e nem a necessidade de “dar um tempo”. Só aí a personagem já não é a mesma Mary que deveria ser.

Como disse antes, não temos uma bola de cristal e não sabemos qual o objetivo total da temporada, mas se a ideia é ter Mary como peça central, erraram feio.

Quanto a prisão dos Wincheters indo para um lugar onde ninguém sabe onde é, nem quem foi e nem por que? Ok, ok, ok. Faz de conta que essa alternativa de prende-los e os britishman apagar todos os rastros foi uma desculpa para limpas erros das temporadas anteriores, não vou ser chata a ponto de ficar procurando entrelinhas para justificar isso.

Agora, digamos, a minha maior dúvida. E é dúvida mesmo. Perdi alguma coisa ou era mais fácil o Dean chamar o Castiel do que a Billie. Pelo que me lembro ele recuperou a graça em seu qual episódio. O que houve que ele ficou “humano”. Alguém aí responde porque a segunda maratona ainda não comecei e eu posso ter perdido alguma coisa no caminho.

De resto até que gostei do episódio, eu ia fazer um comentário que faltou mostras como eles tomavam banho além de fazer a barba, aí sim faltou.

Agora é esperar que a temporada melhore, já li algumas entrevistas e pelo menos o que parece eles estão preparando algo bem bacana, alguém aí diga amém?

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EM TEMPO:

Agora que me ocorreu. Será que não foi pelo desprezo da Mary que eles fizeram o pacto com a Billie? Pensando bem acho que foi justamente a falta de motivação que eles desistiram. Nossa, me ocorreu isso agora.